A sustentabilidade tem sido tema constante na última década e, atualmente, é considerada um desafio para os profissionais de Ciências Agrárias. Muito tem sido divulgado sobre o assunto, porém ainda há carência de literatura que aborde o tema de maneira prática e didática. Este Manual é uma versão em português do original em inglês The Sustainable Forestry Handbook (2a edição), publicado pela Editora The Earthscan Forestry Library, Inglaterra.

Esta tradução objetivou preencher uma lacuna sobre o assunto, trazendo para o nosso idioma um guia valioso para melhor compreender e implementar boas práticas de manejo florestal. Temas atuais como “áreas de alto valor de conservação”, “engajamento com partes interessadas”, “boa governança” e “sistema de gestão ambiental” são tratados de forma simples e objetiva, sempre seguidos de exemplos práticos e estudos de casos, o que facilita a sua compreensão. Embora tenha sido elaborado originalmente como ferramenta de consulta para engenheiros florestais, este Manual será essencial para estudantes, pesquisadores e profissionais que atuam na gestão de Recursos Naturais em geral e nos processos de Certificação Agrícola e Florestal.

Acabamento: Brochura

Ano: 2015

Autor: Áurea Maria Brandi Nardelli

Edição: 1

Editora: UFV

ISBN: 978-85-7269-501-5

Formato: 15 x 22

Páginas: 396

Parte 1: Introdução aos Padrões Internacionais de Manejo Florestal, 13
Introdução à Parte 1, 15

Capítulo 1: O que é Manejo Florestal Sustentável?, 16
1.1 Elementos do manejo florestal sustentável, 18

Capítulo 2: Por que Praticar o Manejo Florestal Sustentável?, 20
2.1 Governança florestal, 20
2.2 Redução de riscos ambientais e sociais, 30
2.3 Fazendo parte do desenvolvimento, 32
2.4 Manejo florestal sustentável e negócios, 34
2.5 Desafios futuros do manejo florestal, 36

Capítulo 3: Padrões para o Manejo Florestal Sustentável, 40
3.1 O que são padrões de MFS?, 40
3.2 Quem elabora os padrões e como eles são desenvolvidos?, 42
3.3 Padrões de processo e de desempenho, 44
3.4 Iniciativas internacionais, 47
3.5 Iniciativas nacionais, 51

Parte 2: O Que os Padrões Requerem?, 55
Introdução à Parte 2, 57
Usando a Parte 2, 58

Capítulo 4: Estrutura Legal e Política, 61
4.1 Conformidade com a legislação e demais regulamentações, 61
4.2 Direitos de posse e de uso, 63
4.3 Compromisso da organização florestal com o MFS, 65

Capítulo 5: Produção Ótima e Sustentada de Produtos Florestais, 67
5.1 Plano de manejo, 67
5.2 Produção sustentada de produtos florestais, 70
5.3 Monitoramento, 77
5.4 Proteção do recurso florestal, 80
5.5 Viabilidade econômica e otimização dos benefícios da floresta, 84

Capítulo 6: Proteção ao Meio Ambiente, 91
6.1 Avaliação de impactos ambientais e sociais, 91
6.2 Conservação da biodiversidade, 95
6.3 Sustentabilidade ecológica, 104
6.4 Uso de produtos químicos, 109
6.5 Gestão de resíduos, 114

Capítulo 7: O Bem-Estar Social, 117
7.1 Processos de participação e consulta, 118
7.2 Avaliação de impacto social, 120
7.3 Reconhecimento de direitos e cultura, 123
7.4 Relações com trabalhadores, 127
7.5 Contribuição ao desenvolvimento, 132

Capítulo 8: Plantações, 134
8.1 Planejamento de plantações, 134
8.2 Seleção de espécies, 138
8.3 Manejo do solo e do sítio, 141
8.4 Manejo de pragas e doenças, 145
8. 5 Conservação e restauração da cobertura florestal nativa, 146

Capítulo 9: Requisitos de Desempenho, 149

Parte 3: Usando um Sistema de Gestão Ambiental, 161
Introdução à Parte 3, 163

Capítulo 10: Política de Manejo Florestal Sustentável, 165
10.1 Desenvolvimento do compromisso, 165
10.2 Escrevendo uma política, 167

Capítulo 11: Planejamento, 171
11.1 Avaliação de impactos ambientais e sociais, 171
11.2 Objetivos e metas, 172
11.3 Programa de gestão ambiental, 173

Capítulo12: Implementação, 175
12.1 Treinamento, 175
12.2 Controle operacional, 176

Capítulo 13: Verificação, 180

Capítulo 14: Revisão Gerencial, 183

Parte 4: Alcançando os Requisitos, 185
Introdução à Parte 4, 187

Capítulo 15: Planejamento, 188
15.1 Avaliação de impactos ambientais e sociais, 189
15.2 Comunicação e colaboração com partes interessadas, 207
15.3 Elaboração de um plano de manejo, 215
15.4 Inventário de recursos, 225
15.5 Cálculo da produção sustentada, 234
15.6: Desenvolvimento de uma estratégia de conservação, 240

Capítulo 16: Implementação na Floresta, 260
16.1 Estradas florestais, 260
16.2 Colheita e extração, 268
16.3 Silvicultura, 276
16.4 Uso de produtos químicos e manejo de pragas, 281
16.5 Treinamento, 289

Capítulo 17: Monitoramento, 293
17.1 Monitoramento operacional, 293
17.2 Monitoramento estratégico, 296

Parte 5: Tratando de Questões Sociais, 303
Introdução à Parte 5, 305

Capítulo 18: Por que as Questões Sociais são Importantes, 308
18.1 Direitos das pessoas sobre a floresta, 309
18.2 Boas práticas empresariais, 311
18.3 Razões éticas, 312
18.4 Razões legais, 312
18.5 Respostas a pressões externas, 314
18.6 Contribuição ao desenvolvimento sustentável, 314

Capítulo 19: Engajamento com as Partes Interessadas, 315
19.1 Identificação inicial de grupos-chave, 316
19.2 Levantamento dos interesses das partes interessadas, 319
19.3 Identificação e priorização de potenciais contribuições das partes interessadas para o manejo florestal sustentável, 324
19.4 Ferramentas práticas para o engajamento de partes interessadas, 327
19.5 Definição de responsabilidades sociais, 330
19.6 Parceria florestal empresa-comunidade, 335

Capítulo 20: Condições de Trabalho, 342

Capítulo 21: Monitoramento de Impactos Sociais, 348
21.1 Questões sociais que devem ser monitoradas, 350
21.2 Métodos para monitoramento de questões sociais, 352

Capítulo 22: Tratando de Percepções Equivocadas e Expectativas Irreais, 355

Parte 6: Certificação Florestal, 359
Introdução à Parte 6, 361

Capítulo 23: Por que Obter a Certificação?, 364

Capítulo 24: Escolhendo um Sistema de Certificação, 365
24.1 Demanda do consumidor, 366
24.2 Acesso a novos mercados, 369
24.3 Demandas de investidores, doadores ou seguradoras, 370
24.4 Alcance de objetivos gerenciais, 370
24.5 Pressão dos governos, 371

Capítulo 25: O Processo de Certificação, 373
25.1 Solicitação de proposta: a escolha do organismo de certificação, 373
25.2 Pré-avaliação: a visita inicial, 375
25.3 Corrigindo os desvios, 375
25.4 Consulta às partes interessadas, 376
25.5 Avaliação principal, 376
25.6 Relatório e revisão pelos pares, 378
25.7 Certificação e monitoramento, 379

Capítulo 26: Manejo em Pequena Escala e de Baixa Intensidade, 381

Capítulo 27: Certificação em Grupo, 385
27.1 Administradores de grupos e de recursos, 385
27.2 O papel do gestor do grupo, 386
27.3 A certificação em grupo na prática, 388

Capítulo 28: Métodos de Certificação em Etapas, 391

Capítulo